
As alterações climáticas são cada vez mais uma evidente realidade, e as plantas pala sua extrema capacidade de adaptação, sobrevivência e desenvolvimento são das primeiras a dar resposta.
Já no início de 2016, num artigo intitulado “O Clima e o Jardim”, referenciávamos essas particulares evidencias, das roseiras em constante floração e as bouganvílleas a manter a folha o ano todo.
A verdade é que a apesar disso, as árvores e arbustivas, ditas de folha caduca, poderão alterar a duração dos ciclos, mas não deixam de passar por um período de repouso vegetativo que se reflete no outono / inverno.
Algumas dessas plantas são propicias, durante esse período, à propagação por estaca.
Tal capacidade, não é mais que a mais perfeita “clonagem”, possível graças a células meristemáticas, que apresentam a capacidade de se transformar de células especializadas do caule em células radiculares.
Aqui destacamos pela sua rusticidade e taxa de sucesso de enraizamento, as hydrângeas e as roseiras. A verdade é que os restos das podas podem ser facilmente reutilizados na criação de novos exemplares.
As estacas com 30 a 40 cm, devem ser enterradas cerca de 5cm em terreno leve e húmido, podendo o uso de fitohormonas de enraizamento aumentar a taxa de sucesso.
A verdade é que ao fim de 15 dias começamos a notar o aparecimento de pequenas radiculas, que irão transformar-se no sistema radicular da nova planta, e com inicio da primavera as gemas e brolhos rebentam de forma vigorosa na formação de folhas e posteriormente o aparecimento das apetecíveis flores.
Seja para uso isolado, maciços ou mesmo sebes de separação ou proteção, estas plantas são sempre mais valias no jardim.
Aproveitem a terra…