
O inverno sempre chegou e as temperaturas tem vindo a baixar.
Nas coberturas o manto branco de gelo é bem visível de manhã e o verde vai-se perdendo, dando lugar a coberturas mais amareladas, fruto do “queimar” parcial ou por vezes total das plantas que o compõe.
A comumente chamada grama brasileira (Axonopus compressus), muito utilizada e em grande expansão no nosso país, sendo uma planta originária do continente americano, com principal incidência em países de clima tropical e sub-tropical, não deixa de se ressentir no inverno.
Com desenvolvimento ótimo a registar-se em temperaturas médias de 19 -27ºC, apesar da utilização de variedades mais resistentes e adaptadas, a verdade é que a planta praticamente cessa o seu desenvolvimento, a cor verde perde intensidade as pontas começam a secar, podendo caso as temperaturas baixas se mantenham por longo período, levar a que a planta seque por completo.
As formas de minimizar tal situação passam pela fertilização atempada afim de criar maior resistência à planta, utilização do sistema de rega para “quebra do gelo”, a realização de cortes altos no período de outono inverno e aplicação de bioestimulantes.
Apesar deste “pequeno senão”, a cobertura de grama continua a ser uma boa opção, pelo seu desenvolvimento, maior tolerância ao ensombramento e humidade, maior resistência ao pisoteio e excelente capacidade de rejuvenescimento.
Do aspeto menos bom no inverno, tira-se a vantagem de uma menor manutenção, se bem que esta convém sempre existir afim de minimizar os danos e potenciar uma recuperação mais rápida.
Aproveitem a terra…