
O tema dos produtos fitofarmacêuticos tem vindo a ganhar ênfase e importância na sociedade. A maior preocupação e consciência ambiental, associadas a estudos que revelam os reais perigos e consequências nefastas de substancias usadas em grande escala, leva a que medidas urgentes tenham de ser tomadas.
A história é cheia de incidentes, acidentes e catástrofes, causadas pelo uso indiscriminado e abusivo de substancias químicas, que ainda se perpetuam nos dias de hoje.
A contaminação de cadeias tróficas e a elevada persistência de tais substancias, leva a que no médio longo prazo se façam sentir as consequências de forma direta no ecossistema e na saúde publica.
O conselho de ministros aprovou a proibição de produtos fitofarmacêuticos nos espaços públicos, uma medida que potencia a procura e uso de outros meios de controlo de pragas e infestantes, como seja o controlo mecânico, biológico, biotécnico e cultural.
Como em tudo na vida, á que haver bom senso. Os produtos fitofarmacêuticos são importantes na nossa sociedade e terão de continuar a ser usados. Não da forma que eram no passado, de forma inconsciente e em quantidades “industriais”. O seu uso terá de ser restringido, controlado, estudado e associado a outros meios de luta.
As medidas aplicadas, tem vindo a caminhar nesse sentido. Obrigatoriedade de formação nos aplicadores, restrição na venda, registos de aplicação e seleção das empresas aplicadoras.
O tema pela sua importância, não poderá ser alvo, por parte do governo, de decisões populistas de “Facebook”. O futuro passa por uma redução drástica destes produtos, e o seu uso com muita conta, peso e medida.
Todos nós temos um papel importante, nesta luta pelo futuro do nosso ecossistema. Só com formação, informação e consciência poderemos obter esse equilíbrio.
Aproveitem a terra…