
Na manutenção do jardim, o controlo de infestantes, apresenta-se como uma tarefa dispendiosa a nível de tempo e consequentemente financeiramente.
O uso de produtos químicos, herbicidas, poderá e continuará a ser uma solução, com consequentes custos ambientais e obrigatoriedade de habilitações para uso, contudo no jardim que se quer funcional e esteticamente atrativo, também não se apresentará como a melhor solução.
Voltamos a insistir no planeamento do jardim e na definição de espaços principais com uso contínuo e os ditos secundários com função envolvente e mais estética.
Continuamos a cair na tentação da rega e relva, que no médio prazo se vem a apresentar como má opção, traduzindo-se em espaços dispendiosos, monótonos, pouco personalizados e com dificuldade em manter níveis de qualidade aceitáveis.
Nestes espaços que queremos cobrir com cor, pouca manutenção e baixos consumos de água, surgem as arbustivas de crescimento horizontal, que pela sua forma de desenvolvimento natural tendem a expandir-se junto ao solo em área significativa, evitando o desenvolvimento pleno das indesejáveis infestantes.
Dentro destas, destacamos os Ceanothus repens, Cotoneaster horizontalis, Juniperus, Rosmaninho prostratus, Pyrachanta.
Estas espécies poderão ser usadas em mancha única, ou em mosaico, recorrendo ao uso de várias espécies, criando assim uma maior biodiversidade e cor.
A rega localizada é aqui a melhor solução, e o uso localizado da água e em quantidades controláveis será também uma forma eficiente de condicionar o desenvolvimento de infestantes.
A implementação destas soluções, leva a um período inicial de maior manutenção, até se concluir a cobertura e tendo em conta os largos compassos de plantação, contudo apresenta-se depois como uma solução eficiente, sustentável e esteticamente atrativa.
Aproveitem a terra…