

Os afídeos ou piolhos são insetos picadores-sugadores presentes nas culturas agrícolas e nas plantas ornamentais dos nossos jardins.
São conhecidas mais de 4000 espécies de afídeos em todo o mundo, registando-se uma grande variabilidade entre eles no que respeita à sua coloração, forma, tamanho ou preferência por distintas plantas.
De comprimento geralmente entre 2 e 3 mm, alimentam-se nos vários órgãos das plantas, preferencialmente rebentos, folhas tenras e inflorescências.
A sua elevada capacidade reprodutora, sexuada no final do verão e assexuada por partenogénese no início da primavera e até à existência de condições climáticas menos propícias, tem como consequência um aumento muito rápido das suas populações, o que os torna potencialmente muito destrutivos.
Os danos que causam são, tanto diretos, sobre as partes aéreas da planta, produzindo deformações, excretando substâncias açucaradas, como indiretos apresentando-se como vetores de vírus fito patogénicos.
É também curiosa a sua relação com alguns insetos, registando-se mais uma vez a proteção exercida e fomento da produção de meladas por parte das formigas, sendo muitas vezes os afídeos referenciados como as “vacas” das formigas.
Os seus inimigos naturais, fauna auxiliar, antagonistas e entomófagos, são importantes para o controlo parcial, isto porque o desenvolvimento reprodutivo dos afídeos é muito superior ao destes elementos, implicando o uso de outros meios de luta.
Na tentativa de evitar o uso de produtos fitofarmacêuticos, podemos recorrer a várias soluções biológicas que vão desde a água com sabão, até ás folhas de urtiga maceradas.
Aproveitem a terra…